domingo, 18 de novembro de 2012

A biodiversidade na Serra do Cipó


A biodiversidade na Serra do Cipó

 

    O Departamento de Biologia Geral da Universidade Federal de Minas Gerais, vem realizando um estudo desde 1997 sobre a biodiversidade nas cabeceiras de rios no Parque Nacional da Serra do Cipó.
      A serra do Cipó é um divisor de águas uma região propícia para a realização do estudo, pois de um lado nasce rios das cabeceiras do rio Doce e do outro, rios das cabeceiras do rio São Francisco. A região também possui um grande número de córregos e riachos com águas límpidas e frias.
    O objetivo do estudo é realizar um inventário da biodiversidade aquática das águas na região, servirá também para fundamentar políticas de conservação e utilização sustentável dos recursos naturais.
    Com base nos estudos é possível determinar o grau de preservação ou de poluição dos corpos d’água, a presença de macroinvertebrados bentônicos. organismos que vivem no fundo dos rios, principalmente larvas de insetos aquáticos e semi-aquáticos, moluscos e anelídeos são bioindicadores da qualidade da água.  Nos rios os macroinvertebrados  betônicos se adaptam ao fluxo da água

    




 
Figura 1. São bioindicadores de qualidade de água ninfas de Lachlania (esquerda), moluscos Bivalvia (centro) e minhocas d'água (direita)

 
     Os invertebrados bentônicos também têm um papel importante na manutenção dos processos ecológicos de produção, consumo e decomposição de matéria orgânica

 

Figura 2. Seqüência de decomposição de folhiço

 

        Os limnólogos profissionais que estudam a ecologia dos ambientes aquáticos continentais consideram essa característica importante para o metabolismo das algas diatomáceas, que crescem aderidas às rochas e ao cascalho no fundo dos rios .Os limnólogos associam os microinvertebrados bentônicos grandes bioindicadores pela a sua baixa resistência a poluição.
         A divercidade de hábitats aquáticos é a existência de produtores primários autóctones, que são os responsáveis por converter a energia luminosa em energia de ligações químicas, e por isso formam a base das cadeias  alimentares aquáticas.
       Obedecendo uma estratégia de vida os insetos como suas fêmeas depositam seu ovos através de voam compensatórios em montantes ou quando as lavas sobem nascerem mantendo assim o biodiversidade da serre do cipó.
 

domingo, 4 de novembro de 2012

TRABALHO DE CAMPO REALIZADO NO PARQUE DA CASCATA (SERRA DE SANTA HELENA).


(Foto. Rodolpho Luis Pontes Carvalho)


     O Parque da Cascata está localizado na Serra de Santa Helena, a sete quilômetros do centro da cidade. Possui uma área de 295 hectares, 40 destes de mata e espécies de fauna e flora nativas, há uma trilha que circunda o lago, com passagens dentro da mata e uma outra que segue até o mirante para que todos possam apreciar toda a beleza do lugar.

TRABALHO DE CAMPO REALIZADO NO PARQUE DA CASCATA (SERRA DE SANTA HELENA).No dia 27/08/2012








Nome científico: Cedrela fissilis. Nome comum: Cedro, Cedro-Rosa, Cedro-Vermelho, Cedro-Branco, Cedro-Batata, Cedro-da-Várzea, Cedro-Amarelo, Cedro-Cetim(Família: Meliaceae. Espécie climácica)veja na imagem que e de grande porte, com alturas entre 20 e 35 metros quando adulta. Sua madeira é leve a moderadamente pesada, macia ao corte e durável em ambiente seco. (Foto. Rodolpho Luis Pontes Carvalho)


Nome científico: Acrocomia aculeata. Nome popular: macajuba; coco-de-espinho (Família botânica: Palmae. Origem: Matas do norte até o sudeste do Brasil) Entre os coqueiros que vegetam produzem abundantemente no Brasil, dando cocos geralmente apreciados e de grande valor industrial e comercial, distingui-se o que é mais vulgarmente conhecido no norte do Brasil como macaubeira e no sul, coqueiro-de-catarro.(Foto. Rodolpho Luis Pontes Carvalho)





A serrapilheira, um local onde abriga um ecossistema característico, é composta principalmente por materiais que caem da cobertura vegetal: folhas, flores, frutos, sementes, que são degradados e reciclados por microorganismos importantes na ciclagem de nutrientes. Constitui-se de matéria orgânica de origem animal e vegetal que é depositada sobre o solo que será posteriormente matéria orgânica do solo, tornando-se um dos locais de ciclagem de elementos químicos inorgânicos e transferência de energia. (Foto. Rodolpho Luis Pontes Carvalho)







Vinhático é o nome popular de uma árvore da família das Fabáceas (ex-Leguminosas). Trata se de uma árvore de até 12 metros de altura, que ocorre em todo o Brasil, menos nas regiões Sul e Nordeste. Vive em matas e cerrados e sua madeira é usada na construção civil e em laminados. É usada como planta ornamental e na arborização urbana. Também é chamada de vinhático-do-camp o nome cientifico do vinhático é: Plathymenia Reticulata.





Nome científico: Tibouchina granulosa. Nome comum: Quaresmeira, flor-de-quaresma, quaresmeira-roxa, quaresma. (Família: Melastomataceae. )Espécie Pioneira com altura de 8 a 12 m quando adulta. Muito apreciada por sua beleza, é uma espécie que pode ser utilizada para arborização urbana e projetos de paisagismo. (Foto. Rodolpho Luis Pontes Carvalho)






Embaúba é a designação comum de várias espécies de árvores, principalmente do gênero Cecropia. Também é chamada de embaúva, imbaúba, imbaúva, umbaúba, umbaúva, ambaúba, embaíba, imbaíba e torém. Pode chegar a quinze metros de altura. Pertence ao estrato das plantas pioneiras da mata atlântica. É também chamada de árvore-da-preguiça, pois seus frutos e folhas são o alimento preferido deste animal.





Nome científico.ANEMIA(Familia das sabambaia.Genero.pteridofitas)Folha especial(esporolita).(Foto. Rodolpho Luis Pontes Carvalho)






Nome Científico: Hedychium chrysoleucum Hook.; Nome popular: Lírio-do-brejo( Família: Zingiberaceae. Origem: Ásia tropical) Herbácea rizomatosa, ereta, entouceirada, de até 2m de altura. A inflorescência é terminal, com flores brancas. No paisagismo, é utilizada como planta isolada, em grupos ou renques, especialmente para compor a vegetação em torno de pequenos lagos e espelhos d’água. (Foto. Rodolpho Luis Pontes Carvalho)






Lavar de liberula.Conhecida também como ninfas aquaticas de insetos (náiades):bioindicadores de qualidade de água.
(Foto. Rodolpho Luis Pontes Carvalho)



Nome Científico: Caryocar brasiliense Camb. Nomes Populares: Pequi (MG, SP); Piqui (MT); Piquiá-bravo; Amêndoa-de-espinho, Grão-pequiá; Pequiá-pedra; Pequerim; Suari; Piquiá.( Família: Caryocaracea . Ordem: Guttiferales) Distribuição: Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, São Paulo, Tocantins.(Foto. Rodolpho Luis Pontes Carvalho)

 Trabalho realizado por Admo Renato De Queiroz Dos Santos e Rodolpho Luis Pontes Carvalho
Bibliografia

http://www.florestasnativas.com.br

http://www.ninha.bio.br

http://www.arvores.brasil.nom.br